Pois meus amigos imaginem que descobri que muitas das coisas que nos acontecem na vida por vezes resultam da interrogação E SE? Rebobinando o meu filme do tempo e indo ao encontro de um passado recente, tendo em conta que em breve completarei mais um aniversário, no dia 18 de Março, procurei descobrir os meus E SE! Começando pelo início...
Um amigo meu que conhecera uns tempos antes do meu 49º aniversário, num jantar de bloggers, o Paulo Blade, também dava uns toques de guitarra e a afinidade foi imediata. Encontrámo-nos, ele esteve em minha casa e depois de umas guitarradas, ouvir músicas minhas e até ver alguns vídeos, ele disse-me que eu devia era voltar a tocar que era uma pena eu desperdiçar o meu talento. A Mesma opinião tem o meu amigo músico e produtor Álvaro M. Rocha com quem deixei um trabalho por acabar. Mas o facto é que foi o Paulo Blade quem me deu a ideia. Estávamos em Janeiro de 2008. Na verdade eu há mais de 6 anos que não pisava um palco. Uns dias antes da minha conversa com o Paulo eu fora assistir a um concerto das Black Widows uma fantástica banda feminina de metal. Desse concerto, não obstante serem todos fantásticos músicos, a verdade é que fiquei maravilhado com o trabalho da baterista Ana Maria e da baixista Sara Cardoso. Juntando tudo isto pensei E SE? Se melhor o pensei melhor o fiz, convidei ambas para me acompanharem num pequeno projecto, festejar o meu aniversário em palco. Rapidamente escolhi as músicas, juntei o meu ex-vocalista o Bruno Vale e o meu amigo Paulo Blade, Falei com o dono do Muralhas e o concerto aconteceu tal como contei num dos posts deste blogue. Mas mais do que isso, ganhei duas novas e sinceras amigas que são umas queridas, a Ana Maria e a Sara com quem mantenho contacto permanentes. Algum tempo depois do meu aniversário e por intermédio da Ana Maria conheci uma outra pessoa com enormes afinidades comigo e que em conjuntos nos estimulávamos mutuamente, nasciam ideias e fizemos várias coisas interessantes, muito embora a concretização estivesse muito mais a meu cargo, mas isso é outra história. Através dessa pessoa criámos em conjunto um MySpace cuja direccionalidade era ser um espaço para músicos e aspirantes a músicos. Graças a isso e por que a pessoa em questão muito embora goste de música e de guitarras, a verdade é que não percebe nada do assunto, aí eu comecei a elaborar textos que eram no fundo pequenos manuais com tudo o que era importante saber, em português e inglês, sobre guitarras. Tais manuais foram colocados no blog do dito Myspace e obtiveram alguns resultados imediatos.Aí surgiu mais um E SE? Na verdade era não ficar por ali e continuar a escrever sobre baixos, amplificadores, sitemas de PA etc. Por razões que não interessam mencionar aqui, a dada altura, resolvemos separar as águas e cada um seguir aquilo que achava ser o melhor para si. Resolvi criar o meu próprio MySpace cuja finalidade era dar continuidade ao que iniciara e vocacioná-lo para ser um espaço em que os músicos pudessem trocar informações, experiências e ensinarmos uns aos outros enquanto aprendiamos. Mas, ao mesmo tempo tinha falado da ideia com um director de um um grande grupo editorial que se mostrou interessado nos textos. E SE? repentinamente tal grupo editorial quisesse comprar todos os direitos dos textos e ainda mais alguns por uns milhares de euros? Bem o Myspace criado deixava de existir naqueles moldes e restava saber se valia a pena continuar e como. Resolvi terminar com o Myspace por uma questão de deixar de fazer sentido, sem os tais textos e também por falta de tempo para o alimentar com outro tipo de informação. Apesar de tudo e o mais engraçado é que através dessa tal pessoa conhecida minha com quem tinha feito o MySpace inicial, conheci outra pessoa com uma nobreza de carácter como é raro encontrar hoje em dia, a Sandra, que se tornou minha amiga. Logo percebi como é engraçado o encadear das coisas e como os E SE? podem mudar a nossa vida conduzindo-nos para novos caminhos. Durante o trajecto entre a data do meu aniversário e agora mudei de emprego, mais para a minha área, os instrumentos, mas as coisas não estavam a correr como eu esperava. Entretanto adoeci com uma depressão, o que me fez ficar em casa alguns meses e durante esse tempo acumular ainda mais tensões e ansiedades devido a uma determinada situação que se veio aprovar ser mais uma asneira, daquelas que fazemos quando nos deixamos seduzir pela ilusão, queremos acreditar nela e recusamos olhar a realidade. Aí pensei... E SE? Resolvi pedir alta, atirei-me ao trabalho com afinco e totalmente dedicado a conseguir dar a volta à questão. Acreditem que foi o melhor que fiz e foi o melhor remédio para a depressão e ansiedade. As coisas começaram a encaixar e a correr melhor em todos os sentidos. Mas ao longo de todo este processo contei com a ajuda de verdadeiros e sinceros amigos que não vou mencionar aqui pois eles sabem quem são. E no meio de tudo isto resta-me um E SE? Imaginem que me deixava abater, que me entregava à tristeza, ao sofrimento e a sentir pena de mim próprio. A Esta hora continuaria em casa encharcado em anti-depressivos e na mais completa apatia. Pois é meus amigos abençoados E SES? que a nossa vida nos vai colocando e que nos fazem tomar decisões e continuar em frente. Eu costumo dizer que todos nós temos um passado, momentos de alegria e de tristeza, enganos, desenganos, mas que apesar de algum sofrimento à mistura lá conseguimos ultrapassar até que as coisas menos boas se perdem na memória face ao que de bom nos vai acontecendo. O tempo é como um bálsamo para as feridas e uma porta para as coisas boas e também para os muitos E SES? de que se compõe a nossa vida. Abençoados E SE?
sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
As coisas boas da vida
Olá amigos,
Certamente que muitos de vós ficareis surpreendidos que após prolongada ausência do vosso convívio que muito me apraz, e do qual já sentia a falta, depois de um post cheio de mágoas e tristeza, como o anterior, aqui esteja eu de novo a escrever. Pois é, ao fazer uma fazer uma análise a tudo o que se passou ao longos destes meses, descobri que também muitas coisas boas aconteceram e que por vezes, algo menos bom na nossa vida pode, de certa forma influenciar-nos a fazer coisas boas que nos deixam agradáveis recordações. Durante este longo período de sete meses acabei, de uma forma ou de outra de reencontrar velhos amigos, voltei a escrever um artigo para uma revista na qual tinha parado de escrever e com isso revi um músico velho amigo e com ele passei uns momentos agradáveis, o meu amigo Paulo Barros. Um excelente músico, guitarrista da banda Tarântula, foi sem dúvida um bom momento para recordar pois não o via há vários anos. Entrevistá-lo foi um prazer e na verdade foi mais uma conversa entre amigos do que uma entrevista. Ainda nesta linha e devido a uma revista também, a Arte Sonora participei num fantástico almoço como convidado e onde tive a oportunidade de conhecer a Tânia Ferreira, directora editorial e a Mabília Martins, directora de produção, ambas super simpáticas e excelente companhia, contando ainda com a presença de muitas pessoas que conheço ligadas ao meio musical, comércio de instrumentos e também alguns músicos jornalistas da revista. Mas aqui tenho que realçar a presença de um velho amigo e companheiro destas lides do rock em Portugal, o meu caro amigo Sérgio Castro guitarrista e vocalista dos Trabalhadores do Comércio, mas que eu conheci ainda nos tempos de uma outra grande banda nacional que foram os Arte & Ofício. Devo dizer-vos que a seguir ao almoço as nossas anfitriãs, que não se pouparam a esforços para que nada nos faltasse, eu e o Sérgio Castro fomos até à redacção e num convívio mais intimista falámos da revista em que estive de corpo e alma até ao fim, a Promúsica. Mas a conversa animou quando eu e o Sérgio começámos a recordar histórias e episódios de mais de vinte anos de rock e muita poeira de estrada que calcorreámos em percursos que se cruzaram algumas vezes. Creio que ainda agora lá estaríamos a conversar se não tivessemos que ir às nossas vidas, tanto mais que o Sérgio ainda tinha que viajar para Vigo onde reside.
Curiosamente e por motivos que não vou referir aqui, um dia de manhã recebo um telefonema de uma pessoa conhecida a lembrar-me que os Scorpions estavam cá e que nesse dia, creio que 19 de Novembro, iam actuar na Gala do Casino Estoril. Eu perdi o contacto com os Scorpions em 2000 pela altura da gravação do DVD ao vivo no Convento do Beato. Mudei de casa e de telemóvel entretanto e várias outras coisas aconteceram e o contacto perdeu-se. Por causa dessa pessoa amiga que é fã dos Scorpions e gostava de ter um CD autografado deles,resolvi estabelecer vários contactos para chegar até eles. Apesar dos meus contactos serem bastante influentes o em cima da hora era um entrave. Mas como se tratava de uma Gala do Casino e conhecedor de como estas coisas se organizam não me foi difícil adivinhar onde se encontravam hospedados, o Hotel Mirage, em Cascais e pertença do grupo Estoril Sol. Liguei para lá identifiquei-me e pedi para me ligarem ao Matthias Jabbs um dos guitarristas da banda e aquele com quem tenho maior afinidade para além de uma grande amizade. É óbvio que me passaram ao Manager e este depois de eu dar o meu nome contactou o Matthias. Encontrámo-nos com verdadeiro prazer e fiquei a saber que ele já procurara a várias pessoas que me conheciam se sabiam do meu contacto. Estivemos longo tempo em amena cavaqueira e ele logo ali me perguntou se eu ia ver o show, ao que eu respondi que não tinha tido tempo de estabelecer o contacto para o efeito, mas num ápice eu e o fotógrafo que estava comigo, fomos convidados VIP para o excelente jantar servido na gala que teve lugar no salão Preto e Prata do casino, um jantar divino diga-se de passagem, mas que não poderia ter melhor sobremesa do que o fantástico concerto acústico que os Scorpions deram. Tudo isto foi sem dúvida um excelente momento que nunca mais vou esquecer.
Certamente que muitos de vós ficareis surpreendidos que após prolongada ausência do vosso convívio que muito me apraz, e do qual já sentia a falta, depois de um post cheio de mágoas e tristeza, como o anterior, aqui esteja eu de novo a escrever. Pois é, ao fazer uma fazer uma análise a tudo o que se passou ao longos destes meses, descobri que também muitas coisas boas aconteceram e que por vezes, algo menos bom na nossa vida pode, de certa forma influenciar-nos a fazer coisas boas que nos deixam agradáveis recordações. Durante este longo período de sete meses acabei, de uma forma ou de outra de reencontrar velhos amigos, voltei a escrever um artigo para uma revista na qual tinha parado de escrever e com isso revi um músico velho amigo e com ele passei uns momentos agradáveis, o meu amigo Paulo Barros. Um excelente músico, guitarrista da banda Tarântula, foi sem dúvida um bom momento para recordar pois não o via há vários anos. Entrevistá-lo foi um prazer e na verdade foi mais uma conversa entre amigos do que uma entrevista. Ainda nesta linha e devido a uma revista também, a Arte Sonora participei num fantástico almoço como convidado e onde tive a oportunidade de conhecer a Tânia Ferreira, directora editorial e a Mabília Martins, directora de produção, ambas super simpáticas e excelente companhia, contando ainda com a presença de muitas pessoas que conheço ligadas ao meio musical, comércio de instrumentos e também alguns músicos jornalistas da revista. Mas aqui tenho que realçar a presença de um velho amigo e companheiro destas lides do rock em Portugal, o meu caro amigo Sérgio Castro guitarrista e vocalista dos Trabalhadores do Comércio, mas que eu conheci ainda nos tempos de uma outra grande banda nacional que foram os Arte & Ofício. Devo dizer-vos que a seguir ao almoço as nossas anfitriãs, que não se pouparam a esforços para que nada nos faltasse, eu e o Sérgio Castro fomos até à redacção e num convívio mais intimista falámos da revista em que estive de corpo e alma até ao fim, a Promúsica. Mas a conversa animou quando eu e o Sérgio começámos a recordar histórias e episódios de mais de vinte anos de rock e muita poeira de estrada que calcorreámos em percursos que se cruzaram algumas vezes. Creio que ainda agora lá estaríamos a conversar se não tivessemos que ir às nossas vidas, tanto mais que o Sérgio ainda tinha que viajar para Vigo onde reside.
Curiosamente e por motivos que não vou referir aqui, um dia de manhã recebo um telefonema de uma pessoa conhecida a lembrar-me que os Scorpions estavam cá e que nesse dia, creio que 19 de Novembro, iam actuar na Gala do Casino Estoril. Eu perdi o contacto com os Scorpions em 2000 pela altura da gravação do DVD ao vivo no Convento do Beato. Mudei de casa e de telemóvel entretanto e várias outras coisas aconteceram e o contacto perdeu-se. Por causa dessa pessoa amiga que é fã dos Scorpions e gostava de ter um CD autografado deles,resolvi estabelecer vários contactos para chegar até eles. Apesar dos meus contactos serem bastante influentes o em cima da hora era um entrave. Mas como se tratava de uma Gala do Casino e conhecedor de como estas coisas se organizam não me foi difícil adivinhar onde se encontravam hospedados, o Hotel Mirage, em Cascais e pertença do grupo Estoril Sol. Liguei para lá identifiquei-me e pedi para me ligarem ao Matthias Jabbs um dos guitarristas da banda e aquele com quem tenho maior afinidade para além de uma grande amizade. É óbvio que me passaram ao Manager e este depois de eu dar o meu nome contactou o Matthias. Encontrámo-nos com verdadeiro prazer e fiquei a saber que ele já procurara a várias pessoas que me conheciam se sabiam do meu contacto. Estivemos longo tempo em amena cavaqueira e ele logo ali me perguntou se eu ia ver o show, ao que eu respondi que não tinha tido tempo de estabelecer o contacto para o efeito, mas num ápice eu e o fotógrafo que estava comigo, fomos convidados VIP para o excelente jantar servido na gala que teve lugar no salão Preto e Prata do casino, um jantar divino diga-se de passagem, mas que não poderia ter melhor sobremesa do que o fantástico concerto acústico que os Scorpions deram. Tudo isto foi sem dúvida um excelente momento que nunca mais vou esquecer.
Mas o mais importante é que desde então o meu contacto com o Matthias tem sido constante e existem algumas ideias interessantes que podem resultar em projectos comuns, mas isso será algo para falar mais para a frente depois de eu voltar de Frankfurt da feira da música que acontecerá em Abril e na qual o Matthias irá revelar algumas novidades à imprensa e ao mercado internacional. Neste momento os Scorpions estão em estúdio a gravar um disco que acreditem será uma surpresa pelo que me foi revelado.
Mais recentemente conheci um guitarrista com alguma projecção e que tem um estúdio em Aveiro. A partir de uma agradável conversa e guitarradas fiquei a saber dos muitos projectos interessantes que pelo dito estúdio têm passado, sem que alguém tenha conhecimento disso. É evidente que se falou de uma visita ao estúdio uma entrevista, fotos e informação para uma revista da especialidade a Produção Áudio Música. Para mim será mais um prazer. Fora isso o retomar do contacto com algumas pessoas que deixei um pouco à margem durante este tempo, trouxe-me à memória alguns projectos que ficaram em banho-maria, um deles o finalizar de um disco que iniciei com o meu amigo, excelente e talentoso músico e produtor Álvaro M Rocha. Na verdade já temos alguns temas gravados faz já muito tempo, mas acho que está na altura de acabar o que começámos só que incluirei alguns temas novos que tenho na ideia e que em breve os escreverei.
Tenho ainda um projecto que irá tomar forma e que envolve pessoas de que gosto e com quem pude contar sempre pois que em momento algum me abandonaram e compreenderam o meu devaneio, a minha ansiedade e total dedicação a algo que monopolizou a minha atenção. Mas eu saber que as tive e tenho comigo e que muito embora eu nem sempre lhes tenha dado ouvidos, faz-me sentir imensamente feliz. Não posso deixar de mencionar a minha melhor amiga Kuska com a sua paciência, carinho, compreensão e muita sensatez esteve sempre ao meu lado, a minha querida Cláudia que me escutou vezes sem conta e muito se preocupou comigo e que agora está sempre disponível para mim, a minha amiga Sttefie uma voz sensata e carinhosa sem deixar de ser objectiva. A lista continuaria longa e isto não era um post era um novo testamento. No global, por tudo o que já enumerei e por tudo o que ainda está para vir, meus amigos, na verdade posso dizer que sou um homem feliz e que é bom poder contar convosco. Um muito obrigado a todos.
Mais recentemente conheci um guitarrista com alguma projecção e que tem um estúdio em Aveiro. A partir de uma agradável conversa e guitarradas fiquei a saber dos muitos projectos interessantes que pelo dito estúdio têm passado, sem que alguém tenha conhecimento disso. É evidente que se falou de uma visita ao estúdio uma entrevista, fotos e informação para uma revista da especialidade a Produção Áudio Música. Para mim será mais um prazer. Fora isso o retomar do contacto com algumas pessoas que deixei um pouco à margem durante este tempo, trouxe-me à memória alguns projectos que ficaram em banho-maria, um deles o finalizar de um disco que iniciei com o meu amigo, excelente e talentoso músico e produtor Álvaro M Rocha. Na verdade já temos alguns temas gravados faz já muito tempo, mas acho que está na altura de acabar o que começámos só que incluirei alguns temas novos que tenho na ideia e que em breve os escreverei.
Tenho ainda um projecto que irá tomar forma e que envolve pessoas de que gosto e com quem pude contar sempre pois que em momento algum me abandonaram e compreenderam o meu devaneio, a minha ansiedade e total dedicação a algo que monopolizou a minha atenção. Mas eu saber que as tive e tenho comigo e que muito embora eu nem sempre lhes tenha dado ouvidos, faz-me sentir imensamente feliz. Não posso deixar de mencionar a minha melhor amiga Kuska com a sua paciência, carinho, compreensão e muita sensatez esteve sempre ao meu lado, a minha querida Cláudia que me escutou vezes sem conta e muito se preocupou comigo e que agora está sempre disponível para mim, a minha amiga Sttefie uma voz sensata e carinhosa sem deixar de ser objectiva. A lista continuaria longa e isto não era um post era um novo testamento. No global, por tudo o que já enumerei e por tudo o que ainda está para vir, meus amigos, na verdade posso dizer que sou um homem feliz e que é bom poder contar convosco. Um muito obrigado a todos.
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