quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Assim parte uma alma...

Há muito que não vinha aqui e quero desde já agradecer a todos quantos por aqui passaram e deixaram o seu comentário e aos muitos que reclamaram a minha continuidade, infelizmente outras coisas de relevante importância requereram a minha atenção. Aqui fica no entanto o meu regresso, ainda que na minha alma subsista uma eterna tristeza.






(dedicado ao meu querido e amado Bahari o cão da minha vida)
Foi hoje dia 28-07-08 que levei o meu cão até à Universidade de Medicina Veterinária. Ele saiu do carro e ainda me puxou, quis fazer um último cocó, sem saber que era o último. A muito custo, quase que tive que o arrastar entrámos. Os médicos foram super simpáticos e atenderam-nos logo. Na minha mente bailavam vários pensamentos, via-me a acordar e a ir tomar o pequeno-almoço, a ir aos correios e voltar. Olhei para os meus dois cães, o Ikbal e o Bahari, dois filhos, dois pilares da minha vida. Sabia que um deles dentro em breve tinha que nos deixar mercê de um tumor maligno incurável e não operável. Os últimos dias tinham sido de grande sofrimento para todos nós, especialmente para ele. Peguei no Ikbal e levei-o à rua que ele tanto adora, demos um longo passeio enquanto a minha cabeça fervilhava de mil pensamentos e o meu coração se desfazia em pedaços de dor e agonia. O passeio terminou e quando entrei em casa o Bahari, não obstante o mal e o sofrimento aguentava-se estoicamente de pé há espera da vez dele ir à rua. Saímos, eu fui buscar o carro preparando-o para o transporte… sentia-me como a morte com a sua foice que vai buscar o condenado a atravessar o rio…
Aquela sala de espera cheia de cães pareceu-me a antecâmara de um qualquer quadro surreal. Fomos chamados e acompanhados até uma saleta onde deitámos o Bahari. Tive que assinar um termo de responsabilidade em como autorizava a eutanásia e doava o corpo para estudo. Enquanto isto o meu querido cão jazia numa marquesa onde o médico lhe rapava parte do pelo da pata direita para lhe introduzir um cateter com soro. Pensava que era um processo rápido, mas não é. Já a soro movemos o meu patudo para uma marquesa com rodas e fomos para uma sala sossegada. Ficámos ali eu sempre a acariciar o meu querido cão enquanto o soro lhe ia entrando na veia e ajudando a acalmar a dor, o meu patudo manteve-se sempre muito calmo. Dez minutos mais tarde o médico reapareceu e perguntou-me se era para avançar, eu disse que sim. A partir desse momento coloquei-me de cócoras em frente da marquesa os meus olhos nos olhos do meu amado cão, queria que ele lesse a minha alma e eu a dele, que quando partisse soubesse que eu ia com ele e que acontecesse o que acontecesse a gente se irá encontrar um dia destes, não foi um adeus, foi um até breve. O médico mostrou-me uma seringa e disse-me que era um sedativo para o adormecer para que ele não sofresse. Perguntou-me mais uma vez se era para continuar… eu confirmei com uma firmeza que resulta da impotência e do desespero. Pouco depois da injecção vi o meu amado patudo ir adormecendo lentamente em paz. O médico explicou que ele já estava a dormir pois era natural, e eu sei porque vi muitas vezes, que revirasse os olhos. Nessa altura o meu coração apertou-se mais, já chorara por várias vezes mas cerrei os dentes para não chorar em todo o processo não quis que o meu cão me visse chorar ele que foi sempre um cão forte que enfrentou tudo e que tinha uma enorme força de viver. O médico segurava agora a seringa fatal… perguntou-me se era para avançar, confirmei. Vi a seringa esvaziar-se para dentro da veia do meu querido filho e soube que o primeiro passo estava dado. Não tardou que os pulmões parassem, segunda injecção, aquela que faria com que o coração parasse. Minutos depois estava tudo terminado, passei a minha mão por aquele corpo inerte, ainda estava quente, parecia mentira que já não voltasse a saltar ao meu redor nem a fazer aqueles gestos tão peculiares dele quando eu chegava. Naquele momento soube e senti que um dos pilares da minha vida acabara ali e que parte de mim foi com ele.


quinta-feira, 27 de março de 2008

Moloc, Um concerto, um momento, uma recordação

Caros amigos, no sentido de encerrar o capítulo de aniversário, criei este post onde insiro algumas das muitas fotos do evento, banda e músicos participantes, bem como algumas manipulações de fotos que fiz por saudável brincadeira. Mas não poderia terminar sem fazer referência ao facto de que a banda Moloc existiu desde 1992 até 1995 e que dos membros originais para este concerto só restaram o Bruno Vale (voz) e eu nas as guitarras. Todos os demais músicos foram por mim convidados por mérito próprio. Tivemos apenas 8 ensaios para preparar tudo, sendo que os convidados tiveram que aprender e praticar os temas e eu e o Bruno tivemos que os reaprender, pois apesar da maior parte das composições serem totalmente minhas, algumas há que tiveram letras e ideias do Bruno por isso são tanto dele como minhas. Muitas mais ficaram de fora mas era impossível preparar mais temas e seria uma seca tremenda para quem estava a assistir. Queria ainda deixar expresso que o que vêm e ouvem nos vídeos aqui colocados não é de todo representativo da qualidade e capacidade dos músicos, é sim o humanamente possível devido ao tempo de preparação disponível e ás condições técnicas. Muito embora surja sob a designação Moloc esta não é uma banda na verdadeira acepção do conceito é sim um grupo de amigos que se juntou para a celebração do meu aniversário e foi com esse propósito que isto aconteceu. É possível, tendo em conta o prazer que este projecto nos deu, que os Moloc ressuscitem em breve, não sei se com todos este elementos ou outros, há vontade, desejo e empenho para que as coisas avancem, mas existem também obstáculos a contornar.div>

Na certeza porém de que algo irá acontecer nos próximos tempos e eu aqui reportarei as novidades. Deixo mais uma vez os meus agradecimentos aos músicos, técnicos e patrocinadores bem como aos presentes e a todos aqueles que nos apoiaram com as suas palavras e mensagens.
Fica aqui mais um vídeo em que destaco o feeling e a força da nossa baixista de serviço, a Sara Cardoso, vale a pena ver. Sara és a maior!

A todos os meus sinceros parabéns. Nos 50 vou alugar o pavilhão Atlântico he he he!

ADENDA Por justa reclamação da baterista de serviço, a Ana Costa, fiz e junto mais uma foto trabalhada dela com a sua bateria...

Deixo-vos mais este video com a qualidade possível mas com todo o empenho de um grupo de músicos e amigos.

domingo, 23 de março de 2008

O Concerto de dia 18

O concerto lá aconteceu por entre as peripécias do costume nestas coisas: montagem, soundcheck e tudo o mais. Na verdade tudo demorou mais um pouco do que eu contava, mas isto é mesmo assim. Depois foi o restaurante que era suposto ser às 20h e por minha causa, fui o último a chegar, atrasou tudo. Claro que o concerto também atrasou.
Finalmente chegámos ao Muralhas e ainda esperámos por alguns dos convidados que se perderam. Lá dentro já se encontravam muitos amigos que nos vieram apoiar.
Já seriam cerca de 23h quando o espectáculo começou, primeiro algo tímido mas cedo se soltou, música após música o entusiasmo e o prazer foram crescendo. Iniciámos com My Swett Madness seguindo-se Party War, Under The Spell, I don’t Wanna Fuck Ya e Feel Rock ‘N’ Roll. Esta primeira sequência seguiu um ritmo mais forte passando depois para os restantes temas. A balada Ride, Girl At Bar Door, Lad Zapp, Taste Of Women onde pontilhou um magnífico solo em duo Sara Cardoso no baixo e Ana Costa na bateria, esta última com uma arrancada final que deixou boquiabertos os presentes (e até nós). Foi um momento de pura inspiração que valeu à baterista uma ovação estrondosa. O tema final foi Eyes Of Fire que terminou em clímax total. Todos estávamos felizes e satisfeitos com a nossa prestação.
Membro a membro o que posso dizer? A Sara, sempre super exigente com ela própria atacou o baixo e impressionou pela qualidade técnica e precisão. O Bruno cantou com a sua voz poderosa agora mais moldada desde que canta com um coro. O Paulo estreante em tudo, ensaios e palco no início mostrou-se algo inseguro, pressão e ansiedade, mas logo recuperou e esteve no seu melhor. A Ana é uma fantástica baterista e demonstrou-o ao longo de todo o concerto. Pela parte que me toca dei o máximo e a minha companheira de muitas horas, anos, tristezas e alegrias, a minha guitarra amarela, mais uma vez provou que posso continuar a confiar nela. Por incrível que pareça seis anos sem tocar não me roubaram o frenesim de estar em palco, antes pelo contrário ampliaram-no fazendo-me sentir a necessidade de repetir, quem sabe.
Depois de tudo isto vem a parte mais dolorosa, desmontar e carregar, mas lá se fez. Não tenho palavras para agradecer ao José Alberto do Muralhas Rock todo o apoio que nos deu ao longo de todo o processo e deixo desde já um apelo para que todos o ajudemos no concretizar do seu sonho e projecto: tornar o Muralhas num santuário da música, mas canalizando também para lá outros eventos como exposições, lançamentos e tudo o mais que se lembrarem. O espaço existe, tem condições fantásticas e um conjunto de mais valias que o tornam privilegiado para diferentes tipos de eventos.
Também nunca é de mais lembrar que a Alrica Som e Luz Profissional e a Ruído Instrumentos Musicais nos apoiaram fornecendo todo o material de backline, microfones e tripés, fica aqui um grande abraço ao meu querido amigo de longa data Filipe Canadas, um homem que muito tem ajudado as bandas em geral e nem sempre recompensado como devia, mas apesar disso está sempre pronto a apoiar. Finalmente um agradecimento à empresa 90 Db pela bateria Premier Genista que alugámos e que é espectacular, valeu o dinheiro do aluguer e eles foram impecáveis com os horários de ir buscar e levar, uma empresa que recomendamos vivamente. Também merece o meu agradecimento o restaurante Mato Verde em Bicesse pela simpatia, excelente comida e serviço, recomendamos uma passagem por lá. Finalmente queremos agradecer a todos vós nossos amigos pelo apoio de várias formas que nos foram dando ao longo de tudo isto e os que estiveram presentes, sabemos que ficaram satisfeitos e que esperam por mais. A ver vamos!!!
Enquanto não chegam as fotos fiz algumas dos vídeos existentes, não têm muita qualidade mas depois coloco as que chegarem. Aproveito para deixar dois vídeos do concerto: o primeiro Taste Of Women inclui um fantástico solo da Ana Costa e Sara Cardoso, um dos momentos altos do concerto que levou a assistência ao rubro. O segundo tema Eyes Of Fire foi o gran finale.!
Queria deixar aqui explicito que não poderia ter escolhido melhor a banda, são super, super, adoro-os e estou-lhes profundamente reconhecido. Foi o melhor aniversário da minha vida!


sábado, 15 de março de 2008

Moloc penúltimo ensaio

Pois é, chegámos ao penúltimo ensaio dos oito programados. As músicas lá foram sendo assimiladas entre a confusão dos começos e finais, sempre a parte mais complicada destas coisas, mas mais prego menos prego vai-se compondo. Esta última fase ficou marcada por uma interrupção, a Ana teve um colapso que a virou de pernas para o ar (mas tinha calças no problem). Muitas e complicadas horas de trabalho, um ensaio de 3 horas connosco e logo de seguida outro com a banda dela, as Black Widows e falta de descanso, fizeram estragos. Felizmente recuperou e está de boa saúde, viu-se pela forma como atacou a bateria (que coitada não lhe fez mal nenhum).
É engraçado como é que um grupo que mal se conhecia, que desconhecia em absoluto as músicas, tirando o meu caso e o Bruno (O que não valeu de nada pois andámos aos papeis), rapidamente se uniu com bastante humor, bom ambiente e uma dedicação a toda a prova que ganhou a minha admiração. Posso até afirmar que com uma banda como esta conquista-se o mundo.


Na verdade estou muito grato a toda a gente envolvida neste pequeno projecto mas que acreditem, dá uma trabalheira pôr em prática. É certo que não sou de desistir à primeira contrariedade, afinal a minha primeira vitória deu-se na corrida quando em espermatozóide fecundei o ovo e deixei para trás milhões de irmãs e irmãos. Só não contava que ia ter que competir a vida toda com 8 biliões de seres que conseguiram o mesmo feito. Mas dizia eu que não costumo desistir sou um lutador, mas momentos houve que cheguei a pensar nisso, não pela banda, mas problemas de organização. Tenho alguns agradecimentos a fazer para além da banda, à minha mãe pela paciência e incentivo, à Kuska que é uma amiga a toda a prova e que sem ela não sei se eu teria feito muitas das coisas que fiz, ao Felipe Canadas que através da Alrica Som e Luz profissional e a Ruído instrumentos musicais disponibilizou material necessário, ao José Alberto do bar Muralhas Rock que merece toda a minha consideração, não só pela cedência do espaço como pelo trabalho que tem vindo a desenvolver em prol das bandas e da música de originais (obrigado pelas imperiais), finalmente tenho que agradecer a todos vós meus amigos pelo grande apoio que me dão. Conto com todos (os que puderem ir) lá, na terça dia 18 de Março pelas 22h para participarem no evento, a vossa presença é importante.
A todos o meu obrigado!
Para ilustrar este post optei por escolher desenhos e ilustrações a preto e branco de momentos do penúltimo ensaio de ontem dia 14.
Queria ainda recomendar uma visita aos sites da Ana Costa (esta rapariga é uma artista!!!), ao da Sara Cardoso a nossa sempre bem-humorada professora contestatária que adora pasteis de nata e ao das Black Widows.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Olivia Byington - A Vida é perto

A Vida é perto

Foi no Domingo dia 24 de Fevereiro que me dirigi com a minha amiga Kuska ao antigo Cinema Mundial. Em cartaz estava pelo último dia “ A Vida é perto”, um show da cantora compositora e instrumentista brasileira Olívia Byington. Confesso que sentia alguma curiosidade, muito embora tenha acompanhado algumas das fases da cantora ao longo destes anos, a verdade é que a última vez que a vira ao vivo fora em 1994, quando pela primeira vez veio a Portugal a convite da Fundação Luso-Brasileira. Na altura fiquei na fila dos roqueiros e lembro-me particularmente de uma canção, Caravela, um tema que me marcou para sempre. Para mim Caravela é a Olívia saindo em busca de novos horizontes com muitas coisas boas na bagagem e um mundo no seu olhar.
Este trabalho que tem o mesmo nome da autora – Olívia Byington – é o décimo disco de uma carreira intensa e rica. Inclui 9 temas em parceria com o poeta/letrista português Tiago Torres da Silva e outros nomes como Marcelo Pires, Cacaso e Geraldo Carneiro. Os arranjos são do maestro Leandro Braga e do músico português Pedro Jóia que toca com Olívia nos temas “Clarão” e “Balada do Avesso”. Existem também duas participações de peso neste trabalho, Maria Bethânia em “Mãe Quelé”, uma homenagem a Clementina de Jesus, o sempre irreverente Seu Jorge no tema “Na ponta dos pés”.
O disco é uma pérola e retrata uma Oliva mais madura, mais ciente do seu mundo e da sua vida, uma viagem cheia de momentos e recordações que nos transportam, através da música e da interpretação para outros lugares e momentos. A não perder para quem gosta de boa música, tanto mais que este trabalho marca o regresso da artista à composição.

O espectáculo
A entrada para a sala é feita através da régie do cinema que desemboca num camarim da artista polvilhado por fotos, guarda-roupa e adereços, inserindo-nos num espaço de intimidade qual antecâmara do que está para vir. Chegamos à sala propriamente dita e ficamos surpresos… um palco simples, enfeitado de panos de diferentes cores e texturas, dezenas de livros dispostos ao longo do espaço, público, um pc portátil, uma guitarra e a cantora, eis o que é preciso para um espectáculo.
Fomos recebidos pela autora, simplicidade, simpatia e muito humor. Aquele palco era a sua casa e nós os seus convidados.
Olívia foi pontual e fez questão de frisar isso mesmo iniciando o espectáculo à hora anunciada. Para mim foi uma revelação conhecer um lado da Olívia que nunca vira até então, a grande comunicadora que ela é. Sempre de uma forma clara e bem humorada foi introduzindo as canções, contando histórias da sua vida e trazendo até nós nomes das muitas pessoas que conheceu e que de uma forma ou de outra a influenciaram. As canções fora surgindo naquela que é para mim uma das melhores vozes que já ouvi e foram muitas. Clarão, Lady jane, areias do leblom… a voz suave, cristalina, ora suave ora forte, mas sempre quente, doce, aveludada, transporta-nos nas suas asas e faz-nos voar. Aplaudimos, gritamos, é impossível ficar indiferente aquele talento. Olívia vai dedilhando sentimentos naquela guitarra de formato vanguardista e inundando-nos a alma de sons. Ficamos presos a cada palavra, cada gesto e momento. Queremos que o espectáculo não termine, queremos ficar ali para sempre na companhia daquela figura doce e gentil que partilha sua alma connosco e que alma!
Deixo aqui algumas fotos e um vídeo de um dos temas cantados naquela noite e recomendo vivamente que descubram esta artista quer através dos seus discos, quer num qualquer próximo espectáculo que esperamos seja em breve.
Recomendo uma visita ao site em http://www.myspace.com/oliviabyington

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Os ensaios para uma noite de festa!!!

Quase toda a gente sabe que os artistas ensaiam, seja em que forma de arte for. Pois como é natural os músicos também fazem ensaios e muitos. Quando pensei nesta ideia de fazer um concerto no meu aniversário contei de imediato com os ditos ensaios para afinar a coisa. A verdade é que todos os temas que vamos tocar fizeram parte do repertório de uma banda que acabou há 13 anos e algumas destas canções já não se incluiam nos temas que tocávamos nos últimos dois anos do grupo, caso do Taste Of Women. Qual o critério? Bem, temas como My Sweet Madness, Ride, Eyes Of Fire ou mesmo Under The Spell são um emblema dos Moloc e por isso obrigatórios, outros foram escolhidos pela sonoridade ou por esta ou aquela particularidade. Entre os elementos convidados a integrar estes Moloc versão 2008, só eu e o Bruno Vale (voz) conhecemos as canções, fizemos parte do grupo original e se a maior parte das músicas e das letras foram escritas por mim, outras tiveram a letra escrita pelo Bruno, Caso de Eyes Of Fire e My Sweet Madness por exemplo. O resto dos músicos que aderiram a este projecto estão a ouvir e a tocar estes temas pela primeira vez e com um ensaio por semana, mesmo de duas horas por sessão, a coisa não é fácil. Seja como for hoje tivemos o terceiro ensaio e pouco a pouco lá vamos acertando as agulhas...

Eu desunho-me para estar atento a tudo, o Bruno só canta se for obrigado (he he he) a Sara agarra-se ao seu baixo e quer fazer tudo certinho, o Paulo Blade cola-se na guitarra e só a larga no fim - prá frente é que é caminho! A Ana (baterista) quer fazer tudo perfeito logo à primeira mas mantém sempre a boa disposição e faz com que todos nos ríamos imenso com o ar dela sempre que não acerta numa ou outra parte.

Tudo isto para dizer que está a ser super divertido ensaiar e que gradualmente vamos encaixando tudo nos lugares certos, aqui vos deixo umas fotos dos meninos em pleno trabalho.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Concerto Dia 18 de Março 2008 No Muralhas Rock


Caros amigos,
Conforme tenho vindo a anunciar, a intencionalidade é agora uma certeza, o concerto dos Moloc no dia 18 de Março de 2008, uma terça-feira, pelas 22horas já está marcado. Porquê este dia? Porque é o dia do meu 49º aniversário e decidi estar em cima de um palco após 6 anos de abstinência, a última vez que pisei um foi em 2002 para tocar uma música apenas. Na realidade já há muito que trocara a carreira de músico pela de jornalista da Promúsica.

Para esta aventura escolhi o nome Moloc, o da minha última banda, pelo simbolismo tendo em conta que os temas que vamos tocar são do período em que durou a banda 1992-95 e também foi para esse grupo que desenhei este cartaz que surge no topo deste post e que serve agora para anunciar o evento. Moloc, para quem não sabe, é um deus cananaico da fertilidade daí o desenho de um preservativo furado com a rapaziada a escapar-se cá para fora he he he, mas Moloc significa também rei. As coisas que eu sei...

Tenho como cumplices neste projecto o Bruno Vale (Voz)meu companheiro da banda original e de tantas aventuras na estrada, Sara Cardoso (baixo) e Ana Costa (bateria) ambas do grupo Black Widows e o Paulo Blade (guitarra) que é estreante e vai ter o seu baptismo de fogo nesse dia. A outra guitarra é a minha menina amarela, companheira fiel dos últimos 20 anos (Esta pelo menos nunca me atraiçoou he he he).

O concerto acontecerá no espaço Muralhas Rock Bar em Alcabideche cujo site aconselho que visitem pois até tem um mapa em vídeo que mostra como chegar ao local http://muralhasrockbar.com.sapo.pt/index.html O concerto inicia-se às 22h conforme já referi anteriormente e terá o apoio das empresas Alrica e Ruído que fornecem todo o material de backline e som e também do Muralhas na pessoa do José Alberto que se mostrou de imediato receptivo ao evento disponibilizando o espaço e tudo o que fosse necessário dentro das suas possibilidades. Será cobrada uma entrada simbólica de €5 euros com direito a duas cervejitas ou uma bebida branca (a água da torneira está esgotada he he he) que servirá para cobrir as despesas do bar.

Só falta mesmo a vossa presença para que a festa seja completa e já agora tragam uns amigos que a gente agradece. Não é permitida qualquer espécie de fruta ou tomates no recinto he he he nunca fiando...
Beijos (para as meninas) e abraços (ambos os sexos)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Estou de volta com monitor novo!

Olá a todos os amigos que não obstante a minha forçada ausência por aqui passaram. Estou de volta! É verdade que a avaria do meu monitor prolongou ainda mais o meu desaparecimento, mas também a falta de tempo em virtude de horários laborais, trabalhar 15h dia sim dia não acreditem que é obra! Mas tudo bem, poderia ser pior.
Penso que já aqui disse que conto dar um concerto no dia de meu aniversário, 18 de Março, no Muralhas Bar em Alcabideche. Trata-se de uma Terça-feira e o concerto começa cerca das 22h para terminar 50 minutos depois. Pretende-se que seja uma pequena festa que ficará registada em DVD como recordação.

Não toco ao vivo desde 2002 e algumas das músicas que escolhi não as toco desde 1993 outras desde 95. na verdade se não fosse registos ao vivo (de qualidade duvidosa) em cassete, muitas das músicas que escrevi estariam perdidas para sempre. Fiz um apanhado e escolhi 10 temas de que gosto particularmente e que abrangem um pouco do que foi um determinado percurso musical na área do rock e que inclui desde o rock'N'Roll ao hard rock sem esquecer as inevitáveis baladas, uma delas, Ride, na versão de estúdio, é a música que acompanha este post.

Acreditem que não tem sido fácil preparar tudo para consolidar este objectivo pois para além de recrutar músicos amigos: Paulo Blade (guitarra), Bruno Vale (voz) Sara cardoso (Baixo das Black Widows), Ana Costa (baterista Black Widows) e eu nas guitarras, faltou ainda arranjar material para alguns músicos, sistema de som e uma sala de ensaios tipo garagem ou coisa que o valha (ainda continuo à procura se souberem de alguma avisem).
Pelo que escrevi acima dá para ver que não tenho parado quieto. Apesar de tudo tenho faltado às visitas aos vossos blogs com enorme pena minha pois divirto-me imenso, para além de aprender, com o que escrevem. Isto para já não falar na questão amizade que se foi desenvolvendo, muito embora muitos de nós não se conheçam pessoalmente. Mas prometo que de hoje em diante vou passar pelo vosso espaço.
Quero agradecer as visitas de todos vós, os comentários e toda a atenção que me dispensaram, a todo o meu muito obrigado.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008 sem PC (por enquanto)

Caros amigos,

No último dia do ano o meu monitor ou a placa de vídeo resolveu dar as últimas e por isso estou temporariamente sem pc. Tendo em conta que tudo está fechado dificilmente resolverei o problema nas próximas horas, deixo assim uma mensagem de grande carinho e amizade para todos os que me visitam e beijos e abraços para os amigos.

Feliz 2008!!

Não quero despedir-me sem vos deixar uma mensagem de esperança que encontrei no site de um amigo. No final da imagem têm o endereço do site dêm lá uma saltada que vale a pena.