domingo, 29 de julho de 2007

Nos braços do vento

Há dias em que tudo parece fora do lugar. Miro em redor e a insatisfação cresce, nada me parece entusiasmar, sinto-me como que perdido num país e num lugar que pouco o nada me diz.
Olho em volta e não sinto qualquer afinidade com o momento actual, não me sinto pertencer a onde me encontro, nem com o meio em que me movimento. Estas pessoas não são a minha gente, não partilham dos meus ideais e aquilo de que falam não me diz nada. Vivem as suas vidas de forma segura, sem arriscar alterar as suas monótonas existências e submetendo-se sucessivamente ao sistema.
Hoje mais do que nunca sinto saudades da estrada, do palco, da liberdade e da alegria. Sinto saudades do cheiro a fresco pela madrugada, do riso saudável ao redor de uma mesa cheia de copos de cerveja acompanhados daquelas histórias que só conta quem anda na estrada. Há dias, uns mais do que outros, em que olhamos para as pessoas à nossa volta e parecem-nos como que saídos de um qualquer filme que não o nosso. Nessas alturas sentimo-nos sós. Imaginam o que é sentir uma infinita solidão mesmo quando estamos rodeados de pessoas? É isso que eu sinto. Sinto-me vazio.
Abro o baú das memórias, armário de recordações e artefactos. O meu chapéu de cowboy com as botas a condizer, as minhas calças de cabedal… as guitarras. Surge uma estrada infinita ante os meus olhos, uma sede de zarpar rumo ao desconhecido e ao encontro do imprevisto. Uma viajem sem destino, sem rumo traçado nem a segurança de um hotel no final da etapa. Novas paragens, outras gentes que nos olham de soslaio com desconfiança – mais um drogado, pensam – e nós sorrindo vamos caminhando ao longo da rua ao encontro de uma praça onde assentar arraias e a troco de umas quantas canções, tocadas naquela mesma guitarra que já tantos quilómetros percorreu, ganhamos algumas moedas que nos garantem o alimento e combustível para mais uma etapa.
Não há falsidades, status, impostos, vida social estereotipada.
Nunca fui do tipo de manter amizades. Acho graça aqueles grupos que vêm desde infância ou do liceu e se mantêm em contacto anos a fio. Eu sou como o vento, apareço e permaneço durante algum tempo e depois vou embora em busca de novos horizontes. Não deixo contacto e raramente volto atrás a menos que fique algo por dizer ou por fazer, na maior parte dos casos desapareço sem deixar rasto. Sempre fui assim e acho que nunca vou mudar. Nunca gostei muito de certo tipo de amarras, muito embora reconheça que existem amarras que são âncoras nas nossas vidas e essas devemos conservar. Passei por inúmeros lugares, ocupei determinadas posições, algumas de grande destaque, fiz tantas coisas… onde andarão todas as pessoas que conheci? Será que ainda se lembram de mim como eu delas? Talvez…
Espero que um dia aqueles que me conheceram me recordem como uma brisa que passou e que vive para sempre nos braços do vento… livre por toda a eternidade.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

O que é a moda para nós?

Dizemos muitas vezes que isto ou aquilo está na moda no que se refere a roupa, mas qual moda? Mas quem é que dita ou institui a moda?
Quando estamos na moda quererá isso dizer que vestimos dentro de um padrão e linha comuns a uns milhões de pessoas em todo o mundo? Ou seja andamos mais ou menos todos vestidos de igual?
Tanto quanto sabemos a dita moda nasce da mão dos criadores que com os estilistas elaboram as suas criações obedecendo a padrões. Claro que a maior parte da roupa que usamos não vem dos criadores de elite mas de outros ao serviço de certas empresas de confecção ou mesmo de multinacionais com múltiplos pontos de venda que criam uma marca, recebendo criações das mais variadas empresas de confecção com os seus próprios estilistas. Muitas lojas possuem artigos exclusivos cuja quantidade produzida faz com que facilmente nos cruzemos com alguém usando uma peça semelhante à nossa até na cor. A alta-costura não é para todos, muito embora hoje muito mais vulgarizada e acessível para muitos de nós.
Eu sempre comprei roupa nos mais variados locais e com preços diferentes. A minha primeira opção é gostar visualmente da peça e em seguida visualizar-me nela, finalmente observo a qualidade e só depois destes critérios me decido pela compra, independentemente do preço. Sempre achei que qualquer trapinho me fica bem em virtude de ser magro.

Tenho preferência pelo estilo desportivo, mas no meu guarda-roupa existe de tudo: casual, informal e clássico.
Desde muito novo procurei definir um estilo próprio e o mais original possível em função dos meu gostos e preferências, mesmo quando as situações nos obrigam a optar por uma certa linha de vestuário. Talvez por ser uma pessoa algo multifacetado tenha a tendência para ser algo camaleónico no vestir: gosto de estar enquadrado com o ambiente em que me encontro preservando a minha personalidade.
Uma das maiores dificuldades que encontrei ao longo dos anos foi conseguir encontrar fatos fora dos padrões comuns e dos tons cinzentos, pretos ou azul-escuro. Todos os fatos parecem conservar-se inalteráveis de ano para ano. Compramos hoje e dez anos depois continua na moda, o clube dos sempre iguais. Neste caso sou obrigado a dar a mão à palmatória e dizer que só encontro o que quero em criadores como Boss, Versace ou Armani, estes para o meu gosto pessoal. O problema é que na maior parte dos casos os meus gostos não são compatíveis com a carteira e aí a coisa complica-se. A complicação é maior quando alguém como eu tem uma predilecção e fascínio pelos criadores italianos, isto para os carros (Não estou a falar da Fiat), calçado e roupa. É uma tara como outra qualquer e gostos não se discutem.
Há muitos anos, na minha busca pela novidade cheguei a comprar certas peças em lojas para senhora que depois converti para mim mediante algumas alterações e acreditem foram um sucesso. Sou um apaixonado pelo branco e na década de setenta não existiam, pelo menos no início, botas brancas para homem. Descobri que algumas das de senhora podiam ser adaptadas para homem e num ápice passei a usar botas brancas muito antes de elas surgirem na versão masculina.
Uma coisa eu descobri em todo este processo: não importa o que usamos, o importante é olharmos nos espelho e gostarmos do que estamos a ver sentindo-nos felizes com a imagem obtida. Se sentirmos que estamos bem isso transmite-se aos outros e seremos um sucesso. A moda somos nós que a fazemos, peça aqui, peça ali, tudo temperado pela nossa maneira ser e pela forma como lhe imprimimos originalidade.
Perdoem se o manequim apresentado para ilustrar este post não é nenhum Adónis musculado, mas acreditem que ficou bastante mais barato em honorários e nem tive que pagar ao fotógrafo ou quaisquer direitos pela utilização das fotos. As roupitas, essas felizmente já estão pagas.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A Ditadura da Democracia

Desejando afastar um sentimento de revolta e indignação, procurei reflectir sobre a sociedade em que vivo e fiquei um pouco desanimado. Não querendo parecer saudosista sobre outros tempos, a verdade é que me lembro da época em que o nosso ritmo de vida era bem mais calmo, em que o tempo dava para fazer muitas coisas. Aquele mesmo tempo em que a família jantava junta e em que até havia horas para chegar a casa. Lembro-me em que era impensável faltar ao respeito fosse a quem fosse, a figura da autoridade impunha contenção, mas garantia a segurança de todos nós. Lembro-me de passear em Lisboa à noite sem temor e de correr Cascais de lés a lés com um misto de alegria e prazer. Foi a época das namoradas estrangeiras que passavam férias no nosso país, dos bailaricos mil em que toquei e das matinés (como se dizia) nas discotecas. A política não existia para mim e para muitos como eu. Havia emprego, nós saíamos de uma porta para entrar noutra mesmo ao lado.
Um dia chegou o 25 de Abril e os seus exageros, vieram os políticos essa corja que nada faz a não ser por si próprios e seus comparsas. Também militei na UEC e UJC até me aperceber que aquilo era tudo uma mentira pegada. Muitos dos jovens políticos do meu tempo que não tinham onde cair mortos, os que continuaram na política, hoje vivem na Quinta da Marinha e auferem chorudos salários. O respeito pela autoridade e pelos mais velhos perdeu-se, o tempo voa, para tudo é preciso dinheiro e nunca chega, trabalhamos cada vez mais e ganhamos cada vez menos. Dizem que temos a liberdade de falar. Para quê? Ninguém nos liga! Podemos criticar mas se isso afectar instituições ou o governo a lei cai-nos em cima com processos por difamação e acreditem que seremos sempre condenados. Os políticos fazem o que querem e safam-se sempre, nós pagamos a factura. Descontamos uma vida inteira para uma segurança social que nos é imposta e que para pagar chorudas pensões a políticos e reformados das empresas públicas a quem bastou trabalhar 4 ou 8 anos, a instituição está falida. No final nem reforma temos a menos que aumentem a carga fiscal que já é de si bastante pesada. Todos os direitos que tivemos ao longo dos anos têm-nos sido retirados. Os bancos roubam-nos descaradamente, as empresas também cobrando juros elevadíssimos. Por exemplo: um atraso num pagamento gera juros para a empresa, se for ao contrário nós não temos direito a eles.
Perdoem-me mas sinto-me muito mais oprimido hoje do que antes do 25 de Abril e na realidade a democracia não passa de uma ditadura férrea encapotada.
Hoje mesmo recebi o meu IRS diz o seguinte: o reembolso apurado é de €2.60 como é um montante inferior ao considerado pela lei para pagamento não tem a receber nada. O montante na lei prevê todas as importâncias inferiores a €25. Imaginem alguns milhões de contribuintes na minha situação e vêm quanto é que o estado embolsa. Mais caricato ainda: quando fiz a minha declaração pela net tive problemas e só acabei por conseguir no dia 15. Declaração com atraso multa de €25, até aqui tudo bem. Já depois do mail de confirmação de declaração aceite e validada recebo uma carta das finanças dizendo que como não entreguei a declaração tenho que pagar €124 e que se quiser leve um advogado comigo para poder protestar. Isto é que é um país, mas de ladrões.
Poderia ficar aqui a relatar situações que já todos conhecemos, mas para quê? Resta-me dizer que se ganhasse o euro milhões me iria embora para um país verdadeiramente democrático como a Suiça por exemplo e não ficaria nesta fantochada. Que pena o meu querido e bonito país estar entregue a esta corja de políticos que dão cabo dele.
Deixo aqui uma música de um homem que sempre admirei Frank Zappa. É rude e de linguagem crua más reflecte o meu estado de espírito e a minha revolta. Deixo também a letra assim podem cantar em uníssono e espantar a frustração que sentirem.
Para além disso ainda como bónus um vídeo de um outro tema polémico "In The Slime"






terça-feira, 17 de julho de 2007

Vida Selvagem em Mem Martins

Há momentos em que me sinto privilegiado por estar no local de trabalho em que me encontro. Se por um lado é extremamente monótono, por outro é bastante enriquecedor.
O meu trabalho é na secção de segurança de um complexo industrial situado em Mem Martins. Temos uma central totalmente envidraçada e cameras que nos permitem ver tudo em redor. Os vidros são espelhados pelo exterior pelo que vemos tudo e não somos vistos pelo lado de fora.
O complexo tem na sua frente uma zona habitacional cuja separação é feita por uma simples estrada principal. Pelo lado esquerdo e traseiras temos um parque industrial que pertenceu à Midesa e pelo lado direito fazemos fronteira com o complexo da Kraf United Biscuits (antiga Triunfo). O edifício da Kraft é facilmente reconhecível devido ao seu formato caixote sem janelas e a cor azul das suas chapas. Em cada um dos lados do edifício existem duas chaminés e dois respiradouros. Um edifício complementar completa a fábrica de bolos e biscoitos que por vezes trás até nós um cheirinho que é de perder a cabeça.
Dentro dos terrenos da Kraft existe uma parte que é composta de mato rasteiro e pedras, um pouco semi-selvagem ao contrário do nosso lado que é todo ele jardins.
Agora que já vos situei vamos à parte verdadeiramente interessante. Num dos respiradores do topo do edifício da Kraft habita um casal de Milhafres: pequenas águias da família Buteo Buteo. No caso são designados por Milhafres rabo-de-bacalhau. Todas as manhãs e finais de tarde as nossas aves efectuam voos planantes soltando gritos facilmente reconhecíveis e audíveis fazendo com que as demais aves fujam rapidamente do local. Já os observei numa atitude de caça contra uma ave que me pareceu ser uma Rola. Esta, mal tentava alçar voo o Milhafre aparecia num voo picado fazendo a Rola mergulhar de imediato na árvore mais próxima. Normalmente o Milhafre alimenta-se de dia e procura as lixeiras para o fazer.
Este casal de Milhafres todos os anos tem crias, uma ou duas varia de ano para ano. Posso assegurar que é uma delícia ver os adultos a ensinar as crias a voar: começa por alçar voo o adulto, a cria fica a piar desesperadamente na entrada do respiradouro. O adulto chama até que a cria algo desajeitada se lança no espaço com um bater de asas frenético e desajeitado. Nos dias seguintes observamos a cria aprimorar a técnica, só se enganam sempre na entrada do ninho tendo os adultos de os ir buscar ao respiradouro errado.
No mato circundante da Kraft existem ainda os coelhos bravos. É frequente ver coelhos sentados sobre as patas traseiras, orelhas espetadas e cabecitas movendo-se em todas as direcções, principalmente aos primeiros raios da aurora.
Outra espécie que habita o mato é os ratos. Temos desde a vulgar ratazana até uns ratinhos mais pequenos que são os chamados do campo. Ora onde existe esta espécie existe uma outra: os gatos. Pelas minhas contas há cerca de sete ou oito gatos de cores diferentes a viver nos complexos. São gatos selvagens, fugidios e que não se deixam apanhar, excepção feita para o “Mantorras” um garboso gato negro bem mais bonito do que a personagem que lhe emprestou o nome. O “Mantorras” introduziu-se no café local e rapidamente conquistou o carinho de toda a gente. Logo pela manhã ele entra e roça-se por quem lá estiver. A filha do dono coloca ração e água no recipiente próprio e o dócil gato vai logo comer. Está por ali até ao fecho, depois parte e embrenha-se na noite até ao dia seguinte.
Perto da noite começam a surgir os gatos, vêm de locais diferentes espalhados pelo complexo e atravessam-no a coberto das paredes, parando apenas em locais que possam servir de refúgio ou de fuga contra eventuais surpresas ou ameaças. Nesses pontos param em posição de agir e perscrutam o caminho por onde tencionam passar. Os músculos tensos, passos felinos e firmes, um regalo para quem observa.
O itinerário dos gatos vadios inclui uma visita a todos os caixotes do lixo das redondezas e depois o território selvagem da Kraft. Ainda hoje assisti a uma caçada: um bonito gato preto e branco começou a andar semi-arqueado, pata ante pata como se estivesse a pisar papel de arroz. O seu olhar fixo num ponto e o seu corpo movendo-se com a precisão de um relógio, os músculos tensos. Escondia-se a coberto dos arbustos que transpunha com um salto felino e gracioso. Fez isto durante cerca de 4 metros e saltou sobre o alvo, um rato do campo. Vou abster-me de descrever a matança.
Na verdade meus amigos, posso orgulhar-me de ter a minha selva privada num complexo em Mem Martins a dois passos da civilização.
Infelizmente estou a trabalhar quando tudo isto acontece e não tenho tempo de registar os acontecimentos em foto ou filme, mas ainda hei-de ir para lá numa folga a ver o que consigo.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Ilze Van Zanten dez anos de interregno...

Depois de algum tempo ausente eis que regresso mais cansado, mas com redobrada energia para escrever. Durante uma semana atribulada e algo complicada a visitar circuitos de férias com a minha família romena, estou pronto para uma boa dose de descanso caseiro. Apesar de tudo valeu a pena. Aproveitando os acontecimentos resolvi fazer um post que é uma homenagem e uma divulgação de uma artista, uma amiga e uma pessoa fantástica: a Ilze Van Zanten, cantora por vocação e por paixão.
Foi em 1994 que comecei a tocar com o Tó Neto. Primeiro integrados num trio que contava comigo nas guitarras, o Tó nos teclados, sintetizadores e voz, o Dalú nas percussões. Durante bastante tempo esta formação fez espectáculos um pouco por toda a parte. Posteriormente foram surgindo alterações com a entrada e saída de vários músicos ao nível da percussão. A banda sofreu um interregno que ficou a dever-se ao facto do Tó ter viajado para Inglaterra onde permaneceu durante alguns meses.
Regressado a Portugal Tó Neto reactivou o projecto e reformulou o grupo, contava agora com as vocalizações de Ilze Van Zanten e Marta Casado, o Tomé nas percussões eu e o Tó no resto, denominávamo-nos Tó Neto & Oceanea. A Banda vivia no Algarve, no Carvoeiro, excepto eu que vivia em Lisboa. Apesar de tocarmos por todo o país a nossa área por excelência foi o Algarve.
Conheci a Ilze nesse projecto, ela tinha 22 anos na altura, falamos de 1997. Nascida na Holanda veio ainda bebé para Portugal, Carvoeiro, onde os pais se estabeleceram com um restaurante. Ilze sempre quis ser cantora e toda a sua formação foi feita nesse sentido. Dona de uma voz fantástica e de um grande talento aliava a tudo isto uma enorme simplicidade, uma alegria constante e um ar de garota que nunca viria a perder. Eu e a Kuska chamávamos-lhe a nossa menina, ainda o é.
Durante o ano de 1997 fizemos muitos espectáculos, programas de tv e estivemos quase a gravar um CD com o Tó Neto. Ainda gravámos em estúdio mas divergências entre o autor e o produtor ditariam o fim do projecto e da banda. Aproveitando sinergias eu, a Ilze, a Marta e o produtor e músico Manfred Praeker criámos um projecto denominado Mistura Louca e gravámos um tema, Maré, para o CD da revista Promúsica, tema publicado no CD nº 10 da referida revista. O projecto ainda suscitou a atenção da Sony Music mas acabou por não se concretizar.
Devido a mudanças de rumo perdi o contacto com a Ilze durante 10 anos. Muito embora procurasse saber dela durante esse tempo ninguém me dava um contacto correcto. Recentemente ocorreu-me fazer uma busca na net com o nome dela e descobri a sua página na web. Reactivámos o contacto e trocámos recordações, a amizade manteve-se incólume. Aproveitando que tive que ir ao Algarve por motivos pessoais acompanhado pela minha amiga Kuska fomos ao encontro da Ilze. Os anos não passaram por ela. Continua a ser a nossa menina, simples, alegre, tal como nos lembrávamos dela. Seguiu o seu sonho, é cantora a solo e actua sobretudo no circuito algarvio. A sua voz cresceu com ela e é simplesmente maravilhosa. Deixei-lhe um mar de recordações dos tempos em que tocámos juntos na forma de um DVD. Ficámos de voltar para a ver e ouvir actuar com mais tempo e desfrutar da sua sempre agradável companhia. Aqui deixo um vídeo do tempo dos Oceanea e algumas fotos antigas e recentes. Os anos quase não passaram por ela e se passaram foi para melhor. Deixo igualmente a sua página web, http://www.ilzealgarve.com/ilze_main.html vale a pena dar uma olhada e se forem pelos Algarves não deixem de a ir ver e ouvir.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Voltarei em breve

Caros amigos,
Devido à visita de familiares da Roménia o nosso dono não tem podido, nem poderá durante toda esta semana de colocar posts ou visitar os vossos espaços, pelo que nos pediu para apresentar as suas desculpas. Voltaremos todos na próxima semana com energia redobrada.

Gostaríamos de continuar nós, mas o dono diz que sem ele por perto não há computador para ninguém! Diz que damos demasiadas patadas no teclado e atacamos o rato. Uma injustiça é o que é!
Beijos, abraços, lambidelas e patadas dos:
O dono, Ikbal e Bahari